segunda-feira, 11 de março de 2013

Trail Running em Tavira


Este Inverno parece estar a alongar-se demasiado. Começo já a ansiar por dias mais amenos, não horrivelmente quentes, mas mais brilhantes e secos. Contudo a chuva é uma benção nos dias que correm e dá gosto verificá-lo quando se observam as nossas ribeiras e pequenos riachos cheios que correm por essa serra fora.

Ontem de manhã, apesar da previsão do tempo não ser compatível com passeios no campo e piqueniques, tive a oportunidade de participar num treino de corrida com um grupo simpático de 18 corredores, na serra do concelho de Tavira. 

O António Cabral teve o cuidado de juntar estes amigos e guiá-los num percurso por entre caminhos, riachos, montes e vales que pudemos percorrer, quase exclusivamente, em terra batida. 

Começámos em grupo, terminámos juntos. Ali não houve lugar para protagonismos. Todos por um e um por todos! Eh, eh, eh... Especialmente no momento em que a rapaziada decidiu que ia mover uma rocha (que devia pesar uma tonelada) do meio da caminho. É sempre interessante ver cerca de 10 homens em redor de uma grande pedra. Conclusão: a pedra ficou no sítio. Era essa a sua vontade.

E que paraíso! A tranquilidade e as paisagens são de grande beleza. A Natureza ali abraça-nos, faz-nos ir de encontro às sensações simples da vida no campo. É verdade que é um ambiente ainda em recuperação, depois de os fogos que por ali passaram terem arrasado uma grande parte daquele cenário, mas já se notam bons indícios de recuperação. O verde começou já a alastrar-se e a ganhar força.

A chuva marcou presença por alguns minutos, deixou-nos molhados até aos pés, mas depressa desapareceu. Logo a seguir nos queixámos do calor. Apesar da previsão de baixa temperatura, esteve uma manhã amena, perfeita para a nossa corrida. Felizmente, água não faltou nos riachos que tivemos de atravessar para refrescar os mais calorentos.

No final, contentámo-nos com cerca de 15.5km, mas com a promessa que em breve marcamos nova presença ali ou noutro ponto igualmente bonito da nossa serra.

A seguir, ficam as fotos para mais tarde recordar um belíssimo treino onde a boa disposição e camaradagem estiveram presentes do princípio ao fim.

P.S: Obrigada aos fotógrafos: Jorge, António Cabral e Luís Santos.


Na partida, junto ao Pego do Inferno.



Fiz tudo para não molhar muito os pés, pelo menos no início.
Complicado...


Gilão


No topo



Marafados!

O Luís satisfeito por ter vindo, apesar de alguma chuva!




O António Cabral queria dar um mergulho, mas ninguém esperou por ele.




No final, um mimo: morango ou chocolate?



3 comentários:

  1. Lénia, isto do trail é bonito, mas deixa sempre marcas em quem não está habituado a tanta subida e descida. Resultado, uma pontada na 'batata' interior do pé direito (que dói ao caminhar) e a sensação que levei pontapés nos tornozelos. Ontem até pensei que não seria capaz de correr, na no mole da pista de atletismo lá me safei sem queixas.
    Ou sejam, venham mais para habituar o corpo :)

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  2. Hola Lenia, no did not have kidney stones. The doctor thinks I either my bladder was rubbing against something and the it tore the lining, or I broke blood vessels on the soles of my feet because of the mileage. I'm so glad it was not kidney stones, I hear they hurt!

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  3. Viva. Vou passar o fds a Tavira e gostaria de dar uma volta nesses trilhos. Podias disponibilizar o percurso? Obrigado
    Marco Rosa

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