terça-feira, 7 de novembro de 2006

X Milhas do Guadiana - 05/11/2006

No Domingo, marido, filho e eu lá fomos novamente lá para os lados de Espanha. Já tínhamos até uns amigos que queriam vir connosco assistir à prova, mas tendo a conta o tempo que fazia em terras de Quarteira, decidiram permanecer no conforto do lar.
Por íncrivel que pareça, sempre pensei que ia fazer a corrida sob chuva da grossa, mas não.
Metemo-nos na auto-estrada em Loulé sob uma chuvinha pouco recomendável para quem gosta de manter o penteado. Mas mal avistamos Montegordo, a chuva pára e mais a Nascente, nuvens brancas a contrastar com o negro do céu que nos cobre.
Chuva nem sinal dela em terras de Sua Majestade. Ayamonte e Vila Real de Sto. António estavam secas.
Chegámos a Ayamonte, mais uma vez, muito em cima da hora. Faltavam cerca de 20' para a prova começar e eu ainda tinha de ir ao Estádio buscar o dorsal e o chip. Mas foi rápido! Faltavam 7' e eu lá ia (de sapatilhas novas) a aquecer até ao local de partida (que se deu a cerca de 150 metros do Estádio).
Na partida, estava tudo animado. E tinham razão para tal, esta prova é engraçada. Não sei porquê mas esta é uma prova de que gosto especialmente, não sei se tem a ver com a distância ou não (16 km não é muito mas tb não é pouco), mas gosto de lá ir, já é a 4.ª vez que a completo. Talvez seja pela mistura de nacionalidades que lá encontramos.
Estava lá a Ana, minha nova companheira de provas, pronta mais uma missão.
Deu-se a partida e a trote lá fui. A subidinha antes da grande descida para Portugal, serviu de aquecimento e de despertador. Depois, encontrámos um Sr. Vento muito simpático que nos empurrou de feição quando estávamos no topo da ponte.
É claro que até aí, tudo corria bem, mas aquele malandro do Vento sueste, de repente, já na planície em direcção a Vila Real, põe-se contra nós. Daí até à cidade ainda foram cerca de 6 km.
Lá tive de ter uma conversa com as minhas pernas e com a minha cabecinha pessimista. "Vá anda, mexe-te, agora é só até ali àqueles arbustos, depois já se vê..." ( e aí, virava o disco...)
Bem, mas lá cheguei... e inteirinha. Mas com a noção, que estas pernocas precisam de uns treinos mais regulares e de mais kms em cima. Engraçado...Digo isto depois de todas as provas que faço... É talvez para manter a esperança que vou fazer melhor na próxima.
No final, um beijinho à Ana e ao Eduardo, umas fotos para recordar mais tarde e a recolha do saco. Um saco enorme que transportava uma t-shirt. Esqueceram-se de uma bebidinha? Não faz mal!
Gostei muito mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão: Esta prova é mais difícil de cá para lá ou de lá para cá ????????? Cada um tem a sua opinião, mas eu ainda não tenho a minha.
Bem, se calhar, tenho é de corrê-la mais vezes...
Sentença final: 16 kms - 46 mulheres em prova (488 atletas no total), eu fiz 1hora 27', fiquei em 402.º, mas penso que em 17.º das mulheres.

5 comentários:

  1. Lénia, parabéns pelo décimo lugar entre as seniores. Parece que essas novas sapatilhas dão-lhe asas. rs

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  2. Ola Léninha,
    um décimo lugar, mas que gande pinta, parabéns, eu não disse que
    essas sapatilhas até iam voar, bem
    daqui a duas semanas estou na
    Quarteira,vou á Jocadesporto ver o que se passa, quanto á prova fiz á
    dois anos de Ayamonte, para VRSA
    sei que é uma prova dificil, no entanto dizem que de VRSA para
    Ayamonte é mais facil, no proximo
    ano lá estarei.
    AP

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  3. Olá AP,

    Pois, mas ficar em 402.º não é de louvar, pois não?
    No entanto..., gandas sapatilhas, lol!!
    Depois diga alguma coisa, pode ser que possamos ir fazer uma corridinha por Vilamoura.

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  4. Lénia

    Devolvo-lhe a amabilidade da mensagem no meu blog. Visita-me?! Eu também a visito com muita frequência.
    Em comum a paixão pela corrida e... o Triatlo! E o mar, esse mar que se parece com a forma como escreve.

    Parabéns pela corrida e pela escrita.

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