No Domingo, marido, filho e eu lá fomos novamente lá para os lados de Espanha. Já tínhamos até uns amigos que queriam vir connosco assistir à prova, mas tendo a conta o tempo que fazia em terras de Quarteira, decidiram permanecer no conforto do lar.
Por íncrivel que pareça, sempre pensei que ia fazer a corrida sob chuva da grossa, mas não.
Metemo-nos na auto-estrada em Loulé sob uma chuvinha pouco recomendável para quem gosta de manter o penteado. Mas mal avistamos Montegordo, a chuva pára e mais a Nascente, nuvens brancas a contrastar com o negro do céu que nos cobre.
Chuva nem sinal dela em terras de Sua Majestade. Ayamonte e Vila Real de Sto. António estavam secas.
Chegámos a Ayamonte, mais uma vez, muito em cima da hora. Faltavam cerca de 20' para a prova começar e eu ainda tinha de ir ao Estádio buscar o dorsal e o chip. Mas foi rápido! Faltavam 7' e eu lá ia (de sapatilhas novas) a aquecer até ao local de partida (que se deu a cerca de 150 metros do Estádio).
Na partida, estava tudo animado. E tinham razão para tal, esta prova é engraçada. Não sei porquê mas esta é uma prova de que gosto especialmente, não sei se tem a ver com a distância ou não (16 km não é muito mas tb não é pouco), mas gosto de lá ir, já é a 4.ª vez que a completo. Talvez seja pela mistura de nacionalidades que lá encontramos.
Estava lá a Ana, minha nova companheira de provas, pronta mais uma missão.
Deu-se a partida e a trote lá fui. A subidinha antes da grande descida para Portugal, serviu de aquecimento e de despertador. Depois, encontrámos um Sr. Vento muito simpático que nos empurrou de feição quando estávamos no topo da ponte.
É claro que até aí, tudo corria bem, mas aquele malandro do Vento sueste, de repente, já na planície em direcção a Vila Real, põe-se contra nós. Daí até à cidade ainda foram cerca de 6 km.
Lá tive de ter uma conversa com as minhas pernas e com a minha cabecinha pessimista. "Vá anda, mexe-te, agora é só até ali àqueles arbustos, depois já se vê..." ( e aí, virava o disco...)
Bem, mas lá cheguei... e inteirinha. Mas com a noção, que estas pernocas precisam de uns treinos mais regulares e de mais kms em cima. Engraçado...Digo isto depois de todas as provas que faço... É talvez para manter a esperança que vou fazer melhor na próxima.
No final, um beijinho à Ana e ao Eduardo, umas fotos para recordar mais tarde e a recolha do saco. Um saco enorme que transportava uma t-shirt. Esqueceram-se de uma bebidinha? Não faz mal!
Gostei muito mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão: Esta prova é mais difícil de cá para lá ou de lá para cá ????????? Cada um tem a sua opinião, mas eu ainda não tenho a minha.
Bem, se calhar, tenho é de corrê-la mais vezes...
Sentença final: 16 kms - 46 mulheres em prova (488 atletas no total), eu fiz 1hora 27', fiquei em 402.º, mas penso que em 17.º das mulheres.
Lénia, parabéns pelo décimo lugar entre as seniores. Parece que essas novas sapatilhas dão-lhe asas. rs
ResponderEliminarOla Léninha,
ResponderEliminarum décimo lugar, mas que gande pinta, parabéns, eu não disse que
essas sapatilhas até iam voar, bem
daqui a duas semanas estou na
Quarteira,vou á Jocadesporto ver o que se passa, quanto á prova fiz á
dois anos de Ayamonte, para VRSA
sei que é uma prova dificil, no entanto dizem que de VRSA para
Ayamonte é mais facil, no proximo
ano lá estarei.
AP
Olá AP,
ResponderEliminarPois, mas ficar em 402.º não é de louvar, pois não?
No entanto..., gandas sapatilhas, lol!!
Depois diga alguma coisa, pode ser que possamos ir fazer uma corridinha por Vilamoura.
Lénia
ResponderEliminarDevolvo-lhe a amabilidade da mensagem no meu blog. Visita-me?! Eu também a visito com muita frequência.
Em comum a paixão pela corrida e... o Triatlo! E o mar, esse mar que se parece com a forma como escreve.
Parabéns pela corrida e pela escrita.
Os meus parabéns pelo resultado….
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